sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


EU ESTAVA REALMENTE ACHANDO QUE JAMAIS ME PERDERIA NOVAMENTE...

...LEDO ENGANO!

Ontem (11/05/2011) eu finalmente iniciei o meu curso no centro de SP. Em dias de curso eu não preciso trabalhar e toda quarta-feira eu tenho curso. Nesses dias eu tenho que pular cedão da cama.

Motivo: Tive a (in)felicidade de cursar na instituição da Bela Vista, centro de SP (localzin onde eu cansei de me perder já. E__E)

Bom, de ônibus eu pesquisei ir e foi sem sucesso. O único jeito é metrô. e__e

Pesquisei no Google Maps, e vi que a estação mais próxima é a São Joaquim e o próprio site dizia: “Tempo de percurso 9 minutos.”

Ainda tem gente que acredita nesse tipo de coisa e eu sou uma dessas pessoas.

Acreditei né, que andaria só uns 9 minutos. Tava até pensando feliz: “Opa, só 9 minutos! Ô belezuuura!” =D

Até vivenciar a realidade...

Verdade, da estação até o curso, você pode chegar em 9 minutos... se for correndo!

Andei, andei, andei e nada encontrei.

Depois de muito procurar foi que eu achei a instituição. Até aí, supimpa né hehe. Cheguei ainda 15 minutos antes, pra ganhar aquela credibilidade da professora. =D

(Coisa que nem aconteceu, porque ela não foi pontual! -.-)

O Freud foi na hora de ir embora.

Eu já tava me achando phodinha e nem ao menos levei o guia de rua dessa vez! E o resultado de tamanha presunção foi eu pagar pelo meu pecado.

Andando pelas ruas de SP, já tava pensando:

“Aeee manolo! Agora é só dobrar aquela rua, pá. Aquela outra e tal, agora ta suave. Logo chego em casa! #SouPhoda.”

Era pra eu ter virado a av. Brigadeiro Luis Antônio na São Joaquim... Ou vice versa.

Sei que não processei a informação direito na volta e foi a minha perdição.

Andei, andei, andei e não chegava nunca. Até que abordei um cara no meio da rua:

“Ow tio, mano, Brow, véi moço, como faço pra chegar na estação São Joaquim do metrô?”

“Ah fia, cê faz o seguinte ó: Segue reto, no final da avenida vai ter um farol, nele você vira a direita e lá vai encontrar o viaduto. Lá tem um povão subindo e você segue eles. Na primeira encruzilhada você pega a direita e lá tem tipo uma ruinha onde você vira e pimba! Chega lá!”

“Ah moço, brigada, brigada.”

Fiz tudo o que o tiozão falou e parecia que eu nunca chegaria no lugar, então pedi informação mais uma vez, pra uma moça. A moça por sua vez, estava toda de preto, umas roupas de aspecto antigo, parecia que tava vivendo na década de 30 ou 40, sei lá. Aquelas roupas sociais com vários babados, essas coisas assim, parecia que tinha saído da tumba. Era uma pessoa de aspecto peculiar e foi justamente por isso que eu ‘confiei’ nela. LOL

Pessoas normais me dão medo.

Como disse, assim ela me pareceu confiável, eu pedi ajuda, ela teve dificuldade de dizer, então me guiou até a rua da catedral e disse:

“Agora vá reto!”

O TENSO foi que antes que eu pudesse agradecer ela já tinha “sumido” no meio da multidão... =X

Segui a tal rua. Já fazia quase uma hora que eu andava a esmo pelo centro de São Paulo. O calor infernal, a poluição dos carros, o povo esbarrando em você e ainda olhando torto e pra finalizar, aqueles prédios antigos que deixam as ruas “todas iguais”.

Depois de uns 10 minutos seguindo a rua que a moça falou, vejo um china, então percebi que ele era um japonês. Perguntei onde era a estação e ele falou que era no final daquela rua. Segui em frente e conforme ia avançando mais, japoneses vinham cruzando o meu caminho. Pensei: “De onde saiu tanto japonês meu Deus?”

Foi então que a ficha caiu. G__G

Não eram os japoneses que estavam cruzando o meu caminho e sim EU que estava cruzando o caminho deles! Tinha entrado no território dos ‘manos do oriente’, sem me dar conta disso. =O

Mas não pense que eu percebi isso de cabeça não, eu percebi quando avistei ao longe o Banco Bradesco, mas ele era assim:


Foi aí que me toquei...

“Ahh, eu to na Liberdade... =D”

...

“O QUE RAIOS EU VIM PARAR NA LIBERDADE!?” FFFFFFFFFUUUUUUUUU

Tin guilimin tin din din din... Ming ming, lung lung… ching ching feingui chuiiiii ♪♪

//Tentativa frustrada de fazer um som nipônico.



Vejam onde eu deveria estar... (São Joaquim), vejam onde eu fui parar (Liberdade).

u__u

Porém o percurso que eu – analisando friamente depois que cheguei em casa – fiz foi esse:

LEGENDA: A linha em vermelho simboliza o trajeto que Beatriz Torres naquele dia ensolarado fez eu fiz.

A linha em azul simboliza o trajeto que eu poderia ter feito. //MMMMFFMFMFFMF

E não fiz por falta de processador Inte

L

Depois disso muitas outras coisas aconteceram. Cheguei no metrô, tava lotado, teve que parar porque houve uma paralisação do metrô da frente, uma mulher passou mal. Depois peguei ônibus e não tinha lugar pra sentar, fui em pé. E quando finalmente chego em casa....

TCHARÁÁÁÁNNNNNNN \o/

Percebo que esqueci a chave e tive que esperar minha mãe chegar em casa.




Um comentário:

  1. Os manos do Oriente são zika memu ta ligada? Eles tao nessa fita fazenu a representação do gueto, a vida é loka memu tiu! -qq

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